terça-feira, 8 de junho de 2010

Pacientes Impacientes - Segundo Princípio - Prof. Nara Raquel Borges - ES

O texto Pacientes Impacientes, de autoria de Paulo Freire, nos faz refletir sobre como o povo está lidando com seus problemas e suas angústias. Nos faz pensar que não estamos sozinhos, nem tão pouco desamparados. Mas para que isso aconteça, temos que acreditar em nós mesmos e buscar soluções e resultados.
No segundo princípio do texto, o qual trabalhamos mais detalhadamente vimos o quanto o povo ainda busca respostas às suas angústias que não se acham no direito, nem tão pouco com coragem de cobrar por seus direitos. Falamos da justiça “Divina“! Infelizmente ainda existem pessoas que preferem se esconder atrás da “vontade Divina”ou “castigo divino“ a ter que assumir suas obrigações enquanto cidadãos de direito e deveres dentro da sociedade. Entendemos, baseadas no texto, que para essas pessoas, é muito mais fácil culpar Deus por seus fracassos quanto a ter que ir atrás de seus direitos. Por quê culpar Deus?
O ser humano encontra como saída culpar Deus por tudo que lhe acontece, pela facilidade de culpar alguém que não está presente, que não se pode ver, porque tudo o que disser não será necessário questionado, argumentado, procurando resultados concretos. Enquanto que culpando um ser humano, terá que argumentar, responder, convencer.
Baseadas no texto, montamos um teatro para a turma, a fim de transmitir nosso entendimento do segundo princípio:
O teatro mostrou a história de uma mãe que colocava sua filha menor de idade, nas ruas pedindo esmolas. Uma assistente social ao passar e perceber a menina, aproximou-se e perguntou quem era ela, onde morava, sua idade, onde estava sua mãe e porque a menina não estava na escola? A menina já acostumada ouvir diariamente os argumentos de sua mãe em relação a situação de miséria a qual viviam, respondeu à ela, que sua mãe não estava trabalhando pois “Deus“ não ouvia suas orações e não olhava para elas. Perguntando novamente onde estava sua mãe, a menina apontou que sua mãe estava no outro lada da rua. A assistente social atravessou a rua e foi conversar com sua mãe que estava fumando confortavelmente, com a vida que segundo ela, “Deus” proporcionou. Culpou Deus por sua pobreza, pelas suas angústias, enfim Deus era o grande culpado por tudo aquilo, afinal, o que mais ela fazia era ir à igreja orar e suas preces não eram ouvidas, então ela desistiu de tentar outra vida e acredita que a maneira que estava vivendo era pela vontade “Divina”.
A assistente social perguntou a ela se pelo menos tentou procurar um emprego e colocar a menina na escola. Ela respondeu que o pastor da igreja estava procurando um emprego para ela, mas acreditava que a vontade de Deus não era aquela, e sim a situação que estava vivendo no momento. Então a assistente social se ofereceu para ajudá-la, lhe encaminhando diretamente a uma agência de empregos e buscando uma vaga na escola para a menina. Ela não gostou muito da proposta, afinal ela já estava conformada com aquela vida que Deus deu para ela, se tentasse outra teria que se estressar com os homens e com a sociedade buscando seus direitos e deveres enquanto cidadã.
Esperamos ter conseguido transmitir nossa mensagem “não alienação“ e “não conformidade”. Enquanto professoras em formação e acreditando na palavra de Deus, não julgamos ser culpa de Deus pelo mundo estar como está cada vez mais individualista e com tantos preconceitos e discriminação. Acreditamos que Deus olha sim por todos, mas por todos aqueles que usam do seu “livre arbítrio” para fazer suas escolhas e os caminhos a seguir, buscando na força de Deus coragem para lutar por seus direitos e cumprir suas obrigações aqui nesta vida.

LIVRE ARBITRIO ( Biblia sagrada )
Elenita Roth/Letícia Santos/Marcela Mairesse/Mônica Araujo

Referência Bibliográfica:
Freire, Paulo - Pacientes Impacientes - Segundo Princípio

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Integração - Prof. Rossana Dellacosta - EC

Nas aulas de Educação e Corporeidade, também estou aprendendo que é preciso ter integração entre os alunos. É difícil ter uma atividade que seja somente para um ou outro aluno. Quase todas as atividades precisam de pelo menos dois alunos para serem realizadas. A maioria são jogos e brincadeiras, com o objetivo principal de integração de todos alunos. E para mim, hoje no papel de aluno, vejo como é gostoso e divertido se integrar com todos colegas, alguns jogos com uns colegas e trocando de colegas a cada jogo, bem como aquelas brincadeiras que se inciam com dois ou três alunos, e vai juntando até que fiquem todos em um grande grupo. Também deu para perceber, o quanto é difícil para alguns alunos se soltar e relaxar totalmente. É difícil demais, e as causas podem ser das mais variadas: medo que alguém esteja olhando, vergonha, algum complexo, alguma dificuldade neurológica, isso tirando os alunos que tem suas necessidades especiais, aí podem diversificar ainda mais os motivos dessa retração. São inúmeras atividades que podem ser realizadas em grupo, e também incluindo pessoas com NEEs, apenas é preciso ter muito cuidado se será necessária alguma adaptação.

Fonte Imagem: www.google.com.br