domingo, 13 de junho de 2010

Entrevista Colégio Americano - Prof. Nara Raquel Borges - PP III

No dia 30 de abril de 2010, fui ao Colégio Metodista Americano, para realizar uma entrevista sobre inclusão de alunos com necessidades educativas especiais.
As perguntas foram elaboradas de acordo com textos:
*Inclusão Escolar: currículo diferença e identidade (Maura Corcini Lopes), que fala que se temos que falar em inclusão é porque existe a exclusão, que uma está articulada à outra, a começar pelas leis que estão meio fora de controle, pois não pensam no excluído e sim prevê o incluído.
*A Escola para a diversidade humana (Romeu Kasumi Sassaki), que relata diferenças entre inclusão e integração escolar, que processos legais dificultam a inclusão escolar, que todos alunos são inteligentes e todos aprendem, entre outras assuntos em relação á diferença na diversidade humana.
Entrevistei a orientadora educacional prof. Débora Heineck, e agora vou colocar em texto as respostas dadas por ela.
A escola tem aproximadamente 950 alunos, sendo 48 com necessidades educativas especiais diversas, desde a educação infantil até o ensino médio. Entre elas temos: síndrome de down, asperger, autista, baixa visão, baixa audição e também alguns que sofreram AVC e ficarm com múltiplas deficiências de motricidade.
A escola tem intérpretes, sala de recursos e acessibilidade, à exceção do prédio A, que é onde as séries iniciais tem aulas, que ainda não possui acessibilidade para deficientes físicos, porém está no projeto.
Para realizar matrícula de alunos especiais, primeiro é realizada entrevista com os responsáveis, para saber as reais condições do aluno, e se julgar necessário, solicitam auxílio de terapêuta, e depois conversam com o aluno.
O programa curricular para o aluno com NEEs é feito através de adaptação curricular, desenvolvido pelo professor que faz adaptação de material, redução de atividades, tendo como objetivo a qualidade de sua aprendizagem e não a quantidade. Este professor conta com apoio pedagógico.
O sistema de suporte técnico pedagógico é deficiente. Possui orientadoras educacionais, mas sem formação específica, conseguem atualização através de seminários.
Os professores que terão em sua turma alunos especiais, antes tem orientação a respeito do aluno se este for novo na escola, e se já for aluno é colocado em contato com professor que já teve contato com ele para passar maiores informações.
Se o professor suspeitar que algum aluno tenha alguma dificuldade, conversa com a orientadora e encaminha o aluno para esta avaliar. Se for analisado que realmente tem alguma diferença além do padrão normal, entrará em contato com os responsáveis, que serão orientados a procurar auxilio, sendo que tem que ter muito cuidado com o que será dito aos responsáveis.
BIBLIOGRAFIA:
AMERICANO, COLÉGIO – Entrevista – Porto Alegre – 30/04/2010
LOPES, MAURA CORCINI, DAL'IGNA, MARIA CLÀUDIA– In/Exclusão Nas Tramas da Escola
SASSAKI, RIOMEU KASUMI – Educação Inclusiva – Construindo significados novos para a diversidade – BH - 2002

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