domingo, 20 de junho de 2010

A importância da Inclusão Escolar - Prof. André Reichert - Libras

Ultimamente muito se tem ouvido falar em inclusão escolar. Mas será que todas as pessoas que falam sobre inclusão escolar, realmente sabem o que é? De que se está falando na verdade? Estando no terceiro semestre de Pedagogia, infelizmente pelo que vejo a resposta às duas perguntas é negativa, ao menos aqui no Brasil.
Falar em inclusão escolar é fácil, o que é difícil, é saber o significado verdadeiro deste termo. Não é dizer que uma escola é inclusiva, apenas porque aceita alunos com necessidades especiais, e deixa-lo num canto, sem professor auxiliar, sem adaptações da escola, dos professores, dos orientadores educacionais, e inclusive de todos os alunos e da comunidade.
Falando em inclusão de aluno surdo, é tão complicado quanto as demais necessidades especiais. Para incluir um aluno surdo, é necessário que na escola tenha intérpretes e professores de Libras, e Libras, deve ser ensinado a todos os alunos da escola que o incluiu. O aluno surdo tem como sua primeira língua a Libras e o português, ou outra, sempre será a segunda língua dos alunos surdos.
Em minha opinião, aqui no Brasil a inclusão é muito “mascarada”, muitas escolas falam que são inclusivas, mas não possuem professor auxiliar, não possuem adaptações específicas, de acordo com as particularidades dos alunos. Sendo assim, este país está muito longe de ser realmente inclusivo.

Fonte Imagem: www.google.com.br

Bibliografia:
Lacerda, Ana Cristina Feitosa de. Lodi, Ana Cláudia Balleiro – A Inclusão de Alunos Surdos no Ensino Fundamental: Buscando respeitar sua Condição Lingüística e suas Necessidades Especiais.

Sir Visual - Prof. Nara Raquel Borges - PPIII

No iníicio do semestre, em uma aula de Prática Pedagógica III, tivemos uma orientação com o pessoal da Sir Visual, e tivemos espaço para esclarecer dúvidas. Na palestra foi comentado que ser deficiente visual não é ser inútil, que dentro de seus limites, ele pode fazer muita coisa, que ele pode ter muitas habilidades. Também nos apresentaram vários recursos para deficiente visual, como a reglete, a cela e alguns jogos pedagógicos. Também falaram que normalmente precisa de algumas adaptações como: alfabeto em braille, lupa, letras aumentadas.... Bem como são capazes de dançar, jogar futebol, basta que recebam a orientação correta, quanto às dimensões de espaço. Também aprendi que traduzido para o braille, o texto fica mais extenso, porque é em alto relevo. E esta orientação que recebi, me auxiliou no trabalho sobre Defici~encia Visual que fiz na disciplina de NEEs. Então, representando o que falei, coloco uma imagem do filme "Perfume de Mulher", onde Al Pacino fez papel de cego, e dançou um tango, recebendo apenas as dimensões do palco.

Fonte Imagem: www.google.com.br

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Avaliação - Prof. Jussara Fernández - DPA

Com o objetivo de modificar os métodos de avaliação tradicionais, estão sendo realizados estudos, algum deles relatados pela autora Jussara Hoffmann, no texto Avaliar para promover.
Estes estudos tem a intenção de acabar com o caminho das verdades absolutas, critérios objetivos, medidas padronizadas e estatísticas, para poder ver o sentido essencial dos atos avaliativos de interpretação de valor sobre o objeto da avaliação, de um agir consciente e reflexivo diante das situações avaliadas e de exercício do diálogo entre as partes envolvidas. Tendo como base o papel interativo do avaliador no processo, influenciando e deixando se influenciar pelo contexto avaliado.
Para inovar as práticas, os professores tem que estar conscientes das concepções que regem suas ações. A credibilidade profissiional está em jogo, será cobrado por toda sociedade que contestará os parâmetros da avaliação educacional. Os processos avaliativos tendem a se adequar aos novos rumos, em todo o mundo. Exigem reflexão conjunta dos avaliadores e de rodos os envolvidos, porque exige retomar concepções de democracia, cidadania, e direito à educação. Compreender isso tem que ser um compromisso assumido coletivamente.
O sistema de avaliação revela visão de: mjundo, sociedade, ser humano, conhecimento, aprendizagem, papel da escola, aluno(a) e professor(a). Envolve questões ideológicas, políticas, financeiras, sociais, culturais, éticas, estruturais, entre outras.
Escola Tradicional
*Professor(a) é transmissor do conhecimento;
*Aluno(a) é receptor deste conhecimento, tendo que assimilar5, memorizar e adquirir o conhecimento, na intenção de dar apenas respostar corretas;
*A avaliação é classificatória, excludente, punitiva.
Escola Nova
*Professor(a) é facilitador(a), cria condições para a aprendizagem;
*Aluno(a) desenvolve o conhecimento;
*Aprendizagem tem sentido, a partir do que o aluno(a) já tem conhecimento;
*Avaliação apriori, não tem função.
Escola Interacionista
*Através da ação/troca;
*Professor(a) é problematizador(a), investigador(a);
*Aluno(a) é construtor do conhecimento, através da interação com o outro e com o objeto;
*Erro é hipótese, serve para novas investigações;
*Aprendizagem á construir o conhecimento através das estruturas mentais, acomodando por meio da ação/equilibração, o que segundo Vygotsky é a zona proximal;
*Ensino é a provocação dos sentidos, exploração das hipóteses pelo auno(a);
*Avaliação é organizadora do planejamento e intervenção docente, o aluno(a) é considerado parâmetro de si mesmo, orientado por critérios claros.

Fonte Imagem: www.google.com.br


Bibliografia:
Hoffmann, Jussara - Avaliar para Promover
Lâminas apresentadas pela prof. jussara Fernández

Entrevista e Observação - Prof. Jussara Fernández - DPA

Nos dias 29 e 30 de abril de 2010, fui ao Colégio metodista Americano, para realizar observação em sala de aula e entrevista sobre projeto e planos de aula. Este trabalho foi proposto na intenção de obtermos dados concretos sobre o que estamos estudando sobre projetos, planos e também sobre como estão os alunos e professores em sala de aula. A minha opção de escolher o Colégio Americano, foi por considerar uma escola com bom referencial, e também pela facilidade de acesso.
No dia 29, fiz observação na turma 033, de Educação Infantil, a turma tem 21 alunos, em média com 4 anos, e uma professora. Tendo atividade de Religião, Inglês e Educação Física com professores especializados. O horário da aula é às 13:15h, sendo que alguns alunos chegam antes, e alguns vão chegando de acordo com a disponibilidade do responsável para trazê-lo.
A professora tem uma relação de muito afeto com todos alunos, sabe falar com firmeza, mas não é autoritária, fala de um modo que todos entendam, se alguém por acaso não entende, ela chama este aluno, e conversa, argumenta até que este a entenda. A sala é organizada pela professora, de acordo com necessidade da turma e também com o clima (tempo).
Ao chegar os alunos tem tempo livre, depois formam rodinha para escolher o ajudante do dia e organizar o que será feito neste dia. Eles tem autonomia para realizar os trabalhos, caso esteja fazendo errado, a professora pede que ele olhe e tente descobrir o que aconteceu.
Em geral, há excelente relação entre alunoXaluno e alunoXprofessor. Se surgir alguma dificuldade, a professora conversa muito com o aluno, até solucionar a mesma.
A entrevista foi realizada no dia 30, observei que o colégio tem excelente estrutura física, principalmente em relação à preservação do meio ambiente. Atualmente está com média de 950 alunos, dentre estes 48 com NEEs.
O corpo docente se reúne de 15/15 dias, com duração média de duas horas cada reunião. O plano de aula é elaborado em seminários realizados no início do ano, porém, é flexível e sofre alterações de acordo com a necessidade e a realidade da turma.
O PPP (projeto político pedagógico), está sendo reformulado, e existe há 15 anos. Foi elaborado com base participativa entre alunos, responsáveis, funcionários e professores da escola. Está à disposição de quem quiser ver, na sala da vice direção. Não tem tempo determinado, é atualizado quando toda equipe achar necessário.
Bibliografia:
Colégio Americano – Entrevista
Vasconcellos, Celso dos S – Planejamento – ed. Libertad – 2006 - SP
Fillipouski, Ana Mariza Ribeiro - Plano de Estudos – Ed. UFRGS – Porto Alegre – RS – 2005
Veiga, Ilma Passos Alencastro - Projeto Político Pedagógico – Ed. Papairus – Campinas – SP - 1995

quarta-feira, 16 de junho de 2010

A importância do Afeto para se comunicar com pessoas surdas - Prof. André Reichert - Libras

Considero o afeto o sentimento mais importante para proporcionar as pessoas surdas uma vivência em igualdade com ouvintes. Principalmente após assistir ao filme “O milagre de Anne Sullivan” e ao documentário “Som e Fúria”.
Para se comunicar com uma pessoa surda, é preciso buscar informações e estar disposto a se atualizar constantemente. O que não foge da minha graduação em pedagogia, que para ser uma boa pedagoga, é preciso sempre estar em busca de novos saberes e conhecimentos.
Para mim, é difícil comentar como agir se tiver um aluno surdo na sala que eu for dar aula, porque considero que ainda não estou preparada para essa situação. Mas no caso de acontecer, acredito que a primeira coisa que vou fazer, é tentar conquistar a confiança deste aluno e buscar informações de como é o ambiente em que costuma estar e como este se comporta.
Após, verificar estes dados, também me informarei se este aluno se trata com fonoaudiólogo, psicólogo, terapêutas e contatarei com os mesmos, a fim de obter mais informações sobre este aluno. Com estas informações, se achar necessário buscarei maiores conhecimentos teóricos para conseguir me comunicar com este aluno.
Enquanto estou em busca destas informações, incluirei o aluno com a turma através do afeto e da dedicação. Farei o possível para compreendê-lo e me comunicar com ele da melhor maneira possível. Também dependerá muito do que o aluno já tem de conhecimento, qual a idade do aluno, se já sabe ler e escrever, se sabe linguagem de sinais...
Enfim, a princípio seria um pouco difícil, dependeria também de como é o seu convívio com a família, mas com certeza, tanto eu como o aluno teríamos que nos adaptar e aprender se comunicar, através do carinho e do afeto, que sem este, é praticamente impossível se comunicar com qualquer pessoa, imagino então, com pessoas “especiais”.
Bibliografia:
PENN, ARTHUR – The Miracle Worker (O milagre de Anne Sullivan) – EUA – 1962
GNT – Documentário “Som e Fúria” - 2003

Conclusão

Ao meu ver, foi o semestre mais complicado de todos até o momento. Mas não considero blog uma boa maneira de avaliar. Porque em uma boa avaliação, o aluno coloca tudo que realmente aprendeu nas disciplinas, e no blog, é diferente, tem professores que exigem que se coloque todo conteúdo que foi passado, o que além de não demonstrar o aprendizado do aluno, deixa o blog esteticamente feio, com textos muito extensos. Agradeço muito aos colegas Dione, Herbert e Giana pelo apoio nas horas que me desesperei por não entender o que aconteceu no meu blog. Apesar de tantas dificuldades, consegui concluir, e espero que todos apreciem o meu blog, fazendo comentários construtivos.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Planejamento - Prof. Jussara Fernández - DPA

Deficiência Visual - Prof. Rosa Ramirez - NEEs

Na disciplina de Necessidades Educativas Especiais, a proposta da professora foi que fizéssemos em dupla, um trabalho sobre as necessidades especiais. Após a formação das duplas, foi definido sobre qual necessidade cada dupla iria realizar o trabalho. Eu, em dupla com a Giana, ficamos com o trabalho sobre Deficiência Visual.
Para dar início ao trabalho, primeiro conversamos sobre como faríamos. Depois passamos a pesquisar em alguns livros, site do MEC e algumas revistas localizadas na Biblioteca do Ipa. Também incluímos assuntos referentes à nossa vivência.
O primeiro assunto, foi definir que existem dois tipos de deficiente visual: o cego (que não enxerga nada, necessita do sistema Braille), e o que possui baixa visão (que tem mínima visão, necessitando de algumas adaptações como por exemplo uma lupa, letras em tamanhos maiores). No caso de baixa visão, o quanto antes for identificada a deficiência, mais fácil será o tratamento e a adaptação.
Sendo que em qualquer um dos tipos de Deficiência Visual, é de extrema importância o apoio da família, a segurança que ela pode transmitir. Os portadores de Deficiência Visual, tem certa dificuldade para se movimentar e reconhecer os espaços, bem como as pessoas. Para isso, é preciso saber que auxílio eles precisam, para poder ajudá-los. As escolas que trabalham com inclusão de alunos deficientes visuais, também tem que ter adaptações.
Não devemos tratar o defeciente visual, como uma pessoa anormal ou incapaz, porque dentro de suas limitações, ele consegue fazer muito por si próprio. Devemos ajudar, se realmente seja algo impossível dele fazer dentro de seus limites. Também se formos auxliar um cego a se deslocar, devemos oferever o nosso braço ou ombro para que ele apóie em nós, nunca devemos pegá-lo pelo braço.
A pessoa com deficiência visual, não tem os ouvidos, nem o olfato mais desenvolvidos, apenas pela ausência de um sentido, automaticamente, procura o que "substitui" o ausente.
A realização deste trabalho, me oportunizou conhecer melhor os tipos de deficiência visual, e aprender que devemos tratá-los igualmente, apenas ter alguns cuidados, de acordo com o grau da deficiência, e muito afeto ao conversar com eles.

Projeto Arco Íris - prof. Jussara Fernández - DPA

1) Tema:
Cores e Formas

2) Justificativa pedagógica:
Considerando ser um grupo de crianças de 4 a 5 anos, onde tudo é novidade, expressam seus desejos, sentimentos, vontades e desagrados, começam se interessar progressivamente pelo cuidado com o próprio corpo e se relacionar com as demais crianças.
É importante nesta fase proporcionar aos alunos a visualização e exploração do universo das cores, ajudando assim a criança a identificá-las, despertando nelas o interesse e o prazer de aprender; pois a criança é um ser social que nasce com capacidades efetivas, emocionais e cognitivas. Tem desejo de estar próxima às pessoas e é capaz de interagir e aprender com elas, de forma que possa compreender e influenciar seu ambiente.
Ampliando suas relações sociais, interações e formas de comunicação, as crianças se sentem mais seguras para se expressar, se utilizando também das cores como forma de reconhecimento do tempo e do espaço. Podendo aprender nas trocas sociais, com diferentes crianças e adultos onde as percepções e compreensões da realidade também são diversas.
Este projeto visa fazer com que a criança conheça as cores e um pouco das formas, desenvolvendo com isso a percepção e a compreensão ao seu redor; pois a criança para se desenvolver, precisa aprender com os outros através de seus atos e papéis envolvidos na interação social, aprendendo a diferenciação entre o eu e o outro.
Dentre os recursos que as crianças utilizam, se destacam as cores, a imitação, o faz de conta, a oposição, a linguagem e a apropriação da imagem corporal.
O projeto arco-íris, trabalhando com as cores, faz com que suas atividades lúdicas pedagógicas desenvolvam a idoneidade e autonomia das crianças, tendo uma imagem positiva de si, ampliando sua auto confiança, identificando cada vez mais suas limitações e possibilidades, e agindo de acordo com elas, valorizando ações de cooperação e solidariedade, desenvolvendo atitudes de ajuda e colaboração e compartilhando suas vivências.
3) Perfil do Grupo:
Crianças de quatro a cinco anos que demonstrem curiosidade em adquirir novas aprendizagens e descobertas.
4) Objetivo Geral:
Identificar cores primárias e secundárias através das transformações com a mistura das cores que geram novas cores e tonalidades, despertando, assim, a curiosidade enquanto sujeitos desafiadores de suas capacidades.
5) Objetivos Específicos:
• Identificar as cores primárias;
• Descobrir as cores secundárias através de experiências (misturas);
• Identificar e nomear as cores do arco-íris (vermelho, laranja, amarelo, verde, azul e roxo);
• Identificar cores e formas (quadrado, triângulo e círculo), seriar e classificar os blocos lógicos por cor, tamanho e espessura;
• Reconhecer as diferentes cores e suas tonalidades;
• Desenvolver percepções visuais e auditivas;
• Ampliar vocabulário;
• Identificar as letras do seu nome relacionando com as letras das cores;
• Oportunizar momentos de integração e exploração de diferentes materiais entre o grupo;
• Ampliar vocabulário;
• Apreciar as artes visuais, artes plásticas, dramatização através da expressão corporal e do movimento;
• Demonstrar e se interessar-se pelo mundo social e natural;
• Reconhecer, identificar e valorizar as cores;
• Formação pessoal e social, autonomia e socialização.
• Contação de histórias.
6) Áreas do Conhecimento:
• Artes visuais;
• Artes plásticas;
• Linguagem escrita e oral;
• Matemática (quantificação e seriação);
• Natureza e sociedade;
• Música;
• Alfabeto.
7) Situações de Aprendizagem:
- Apresentação das formas (quadrado, círculo e triângulo) na rodinha;
- Colagens e pinturas com as formas;
- Traçado das formas no chão para caminhar em cima;
- Mistura das cores primárias – vermelho, azul e amarelo;
- Falar com as crianças sobre o
arco-íris, se sabem o que é, se já viram algum;
- Confecção do Arco Iris com diferentes técnicas (colagem de pedaços de EVA, pintura com rolinho, carimbo das mãozinhas, colagem de papelotes de docinhos, algodão);
- Ouvir a música
arco-íris da Xuxa, acompanhando o ritmo com a aula;
- Identificar as letras do alfabeto;
- Utilizar raciocínio e lógica para a montagem do quebra cabeça, trabalhando também a coordenação motora;
- Conhecer as diversas cores secundárias na atividade de pintar;
- Trabalhar números com a contagem das letras do
arco-íris;
- Trabalhar a memorização da criança e reconhecimento de algumas formas geométricas no jogo da memória;
- Trabalhar a sequência das cores e o reconhecimento do alfabeto;
- Leitura do livro “Qual é a cor do amor”, Editora Brinque Book, para incentivar o gosto pela leitura;
- Ensaio da música do Arco Iris, para festa de encerramento.

8) Duração:
Aproximadamente um mês, de acordo com o nível de aprendizagem da turma.
9) Avaliação:
O professor observará a participação dos alunos nos questionamentos, nas experimentações, na identificação das cores resultantes ou não das misturas, na elaboração do relatório e na confecção do mural.
Bibliografia:
Educação, Secretaria da, Desporto, Ministério da Educação e do - Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil – MEC/SEF, Brasília, 1998 – Vol. 2


domingo, 13 de junho de 2010

Plano de Aula - prof. Rossana Dellacosta - EC

Foi solicitado pela professora de Educação e Corporeidade, que fizéssemos um plano de aula com atividade para a deficiência que estamos trabalhando em Necessidades Educativas Especiais. Então conversamos muito e decidimos fazer uma atividade para cegos identificarem cheiros. Primeiro colocamos vendas para os colegas não enxergarem. Depois fizemos um trenzinho para terem idéia do espaço que teriam. Levamos doze cheiros, todos em pares, e colocamos venda nos colegas. Dividimos a turma em dois grupos. O primeiro pegaria o copo com um cheiro e aguardaria. O segundo pegaria um como, cheiraria e iria procurar o par dele com os colegas do primeiro grupo. Para encerrar, espalhamos a turma no espaço, ainda com as vendas, e fizemos a brincadeira céu/mar. Quando falássemos céu todos deveriam ficar em pé e quando falássemos mar, todos deveriam abaixar. Quem errasse sairia da brincadeira. Para nós, foi muito legal realizar a atividade, e pelos comentários, a maioria da turma também gostou. Abaixo, algumas fotos da atividade.



PLANO DE AULA - EDUCAÇÃO E CORPOREIDADE
Escola: Escola Municipal de Ensino Fundamental Joaquina
Professor(a): Giana e Mônica
Série: 1º Ano
Data: 09/06/2010
  • Objetivo Geral:
    Estimular a discriminação e diferenciação de odores.
  • Objetivo específico:
    Proporcionar jogo de memória de cheiros;
    Desenvolver o sentido do olfato;
    Estimular a cooperação entre o grupo;
    Exercitar coordenação motora e raciocínio lógico;
    Avaliar através de conversa com o grupo, na rodinha social, no fianl da aula: comportamento, cooperação e participação dos alunos nas atividades propostas.
  • Método:
    Colocar os copos com cheiros sobre a mesa, de forma que os pares fiquem misturados. Colocar venda nos olhos dos alunos que enxergam. Cada aluno deverá cheirar e procurar os odores iguais, e após encontrar devem formar os pares.
  • Recursos:
    Copos descartáveis, pedaços de saco plástico, elásticos, pó de café, creme dental, perfume, alho, cravo, canela, amaciante, erva mate, hortelã e colchonetes.
    ORGANIZAÇÃO PROGRAMÁTICA DO TEMPO DE AULA
    Tempo de aula: 45min.
  • Parte Inicial: 10 min.
  • Rodinha Social: apresentação das atividades, combinações gerais sobre, comportamento esperado da turma e motivação.
  • Aquecimento: Dar uma volta no espaço devagar e uma mais rápida.
  • Parte Principal: 30 min.
  • Atividades: Jogo memória cheiro/céu e mar
  • Parte Final: 05 min.
  • Atividade: Em duplas, fazer massagem nos colegas para relaxar.
  • Rodinha Social: Questões relativas ao comportamento e grau de satisfação das atividades realizadas por parte dos alunos.

Projeto Educação e Saúde - Prof. Nara Raquel Borges - ES

ESCOLA: Sobrando Afetividade
TURMAS ENVOLVIDAS: Alunos de 6 a 14 anos, do 1º ao 9ª ano.
PERÍODO DE DURAÇÃO: 3 meses
TÍTULO DO PROJETO: O BEM ESTAR NA ESCOLA E NA COMUNIDADE
1. JUSTIFICATIVA:
Este projeto visa promover a saúde através do esporte, cultura e lazer, entre crianças e adolescentes de 06 a 14 anos, estudantes até o nono ano, da escola, da comunidade e das proximidades. Através de pesquisa feita na escola e na comunidade, observamos e constatamos que as crianças e adolescentes não tem momentos de integração, nem espaço de lazer entre as escolas vizinhas. Acreditando que a saúde, através do esporte, da cultura e do lazer, oportuniza o jovem a crescer espiritualmente e fisicamente como sujeito desafiador de suas capacidades intelectuais e sociais, desenvolvemos esse projeto. Pois de acordo com o ministro da saúde Humberto Costa, na Declaração dos Direitos Humanos, foi explicitado na Constituição Federal de 1988, que define a saúde como direito de todos e dever do estado. Portanto saúde é qualidade de vida, e encontra-se vinculada aos direitos humanos, do direito ao trabalho, à moradia, à educação, à alimentação e também ao lazer. Sendo assim a escola também tem sua responsabilidade, pois é um espaço onde se constituem os cidadãos desses direitos, por meio de práticas realizadas por sujeitos sociais críticos, capazes de construir conhecimentos, relações e ações que fortalecem a participação das pessoas na busca de vidas mais saudáveis. Na relação entre saúde e escola, surge a possibilidade de construir juntos a “Escola que produz saúde“, ou seja, uma proposta que envolva estudantes, trabalhadores da educação, comunidade escolar, órgãos governamentais de educação, gestores de sistemas de saúde e educação, movimentos sociais, associações, grupos, famílias e toda população. E é preciso que todos entendam que quando se menciona saúde, não se refere apenas a um corpo físico saudável, mas a todo um corpo saudável. Pois afinal “pela linguagem do corpo, você diz muitas coisas aos outros. E eles têm muitas coisas a dizer para você. Também nosso corpo é antes de tudo um centro de informações Para nós mesmos“. (Pierre Weil e Roland Tompakow ).
2. OBJETIVOS:
*2.1. GERAL: Desenvolver a auto-estima, a integração, o convívio social e o bem estar de crianças e adolescentes de escolas regulares e especiais em situação de vulnerabilidade social, estendendo-se aos familiares.
*2.2. ESPECÍFICOS:
  • 2.2.1. Promover a integração e a inclusão entre as crianças, adolescentes e familiares da comunidade,
  • 2.2.2. Explorar o esporte como elo de integração/cooperação, e não de competição,
  • 2.2.3; Promover a saúde na comunidade através do esporte.
3. METODOLOGIAS/AÇÕES:
O projeto convidará a escola da comunidade próxima para dar início ao projeto. A metodologia do projeto faz uma abordagem sócio-cultural e esportiva da educação, na linha da educação e saúde, do construtivismo, e protagonismo juvenil, com base na escola, esporte, família e comunidade. Reuniões com os representantes das escolas e familiares da comunidade, a fim de formar uma comissão para discutir regras e formatar o projeto.
*Organizar jogos entre as crianças e adolescentes, com a ajuda de profissionais e de voluntários que envolvam a comunidade.
* Promover palestras que envolvam os temas: saúde, esporte, educação, segurança, socialização e drogadição;
*Atividades de cooperação: cada escola participante prepara uma atividade de integração a ser apresentada pelos grupos participantes do evento;
*Apresentações culturais promovidas pelas instituições;
*Criar um regulamento interno de participação;
*Viabilizar espaço para desenvolver o projeto;
*Realizar avaliação clínica das crianças, pelo médico do Posto de Saúde;
*Certificado de Participação;
*Contato e parceria com ambulância e rede de apoio do bairro.
4. REDES DE APOIO:
Parceria com escola da comunidade, Posto de Saúde, Ambulância e Associações Comunitárias.
5. AVALIAÇÂO:
A avaliação será feita a cada jogo. A equipe técnica, que inclui desde a direção, professores, funcionários e demais da comissão organizadora, se reunirão para discutir o andamento do projeto, quais as suas falhas, conquistas e o que é necessário para que o objetivo seja alcançado, com plenitude tendo em vista o seu aperfeiçoamento e sustentabilidade. A equipe técnica fará suas observações, documentando mudanças e conquistas de cada criança e do grupo como um todo. Todos os meios de avaliação serão registrados, para que essas observações não se percam e possam ser utilizadas como instrumento de trabalho.
6. CRONOGRAMA:
Dia: 30 /07/ 2010
8:00hs – Abertura com palestrantes sobre a saúde;
9:00hs - Lanche coletivo;
10:00hs – Apresentações culturais;
11:00hs - Oficinas de saúde;
12:00hs - Almoço;
13:30hs - Palestrantes sobre a importância do esporte;
14:30hs - Apresentações culturais;
15:30hs – Palestrantes sobre cultura e lazer;
16:30hs - Lanche coletivo;
17:00hs – Palestra sobre drogadição;
18:00hs – Encerramento.
OBS: o projeto acontecerá todas terças e quintas feiras, durante os dois turnos de aula e será realizado dentro da escola e na praça da comunidade, durante o período de três meses. Tendo seu inicio em Julho e terminando em Setembro.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Costa, Humberto – A Educação que Produz Saúde - Caderno Mec – Ministro da Saúde
Lopes, Maura Corcini – Nas Tramas da Escola (Inclusão escolar: currículo, diferença e identidade) Weil, Pierre e Tompakow, Roland - O Corpo fala, A linguagem silenciosa da comunicação não verbal - Rio de Janeiro, 2008

Entrevista Colégio Americano - Prof. Nara Raquel Borges - PP III

No dia 30 de abril de 2010, fui ao Colégio Metodista Americano, para realizar uma entrevista sobre inclusão de alunos com necessidades educativas especiais.
As perguntas foram elaboradas de acordo com textos:
*Inclusão Escolar: currículo diferença e identidade (Maura Corcini Lopes), que fala que se temos que falar em inclusão é porque existe a exclusão, que uma está articulada à outra, a começar pelas leis que estão meio fora de controle, pois não pensam no excluído e sim prevê o incluído.
*A Escola para a diversidade humana (Romeu Kasumi Sassaki), que relata diferenças entre inclusão e integração escolar, que processos legais dificultam a inclusão escolar, que todos alunos são inteligentes e todos aprendem, entre outras assuntos em relação á diferença na diversidade humana.
Entrevistei a orientadora educacional prof. Débora Heineck, e agora vou colocar em texto as respostas dadas por ela.
A escola tem aproximadamente 950 alunos, sendo 48 com necessidades educativas especiais diversas, desde a educação infantil até o ensino médio. Entre elas temos: síndrome de down, asperger, autista, baixa visão, baixa audição e também alguns que sofreram AVC e ficarm com múltiplas deficiências de motricidade.
A escola tem intérpretes, sala de recursos e acessibilidade, à exceção do prédio A, que é onde as séries iniciais tem aulas, que ainda não possui acessibilidade para deficientes físicos, porém está no projeto.
Para realizar matrícula de alunos especiais, primeiro é realizada entrevista com os responsáveis, para saber as reais condições do aluno, e se julgar necessário, solicitam auxílio de terapêuta, e depois conversam com o aluno.
O programa curricular para o aluno com NEEs é feito através de adaptação curricular, desenvolvido pelo professor que faz adaptação de material, redução de atividades, tendo como objetivo a qualidade de sua aprendizagem e não a quantidade. Este professor conta com apoio pedagógico.
O sistema de suporte técnico pedagógico é deficiente. Possui orientadoras educacionais, mas sem formação específica, conseguem atualização através de seminários.
Os professores que terão em sua turma alunos especiais, antes tem orientação a respeito do aluno se este for novo na escola, e se já for aluno é colocado em contato com professor que já teve contato com ele para passar maiores informações.
Se o professor suspeitar que algum aluno tenha alguma dificuldade, conversa com a orientadora e encaminha o aluno para esta avaliar. Se for analisado que realmente tem alguma diferença além do padrão normal, entrará em contato com os responsáveis, que serão orientados a procurar auxilio, sendo que tem que ter muito cuidado com o que será dito aos responsáveis.
BIBLIOGRAFIA:
AMERICANO, COLÉGIO – Entrevista – Porto Alegre – 30/04/2010
LOPES, MAURA CORCINI, DAL'IGNA, MARIA CLÀUDIA– In/Exclusão Nas Tramas da Escola
SASSAKI, RIOMEU KASUMI – Educação Inclusiva – Construindo significados novos para a diversidade – BH - 2002

Políticas Públicas para Inclusão - Prof. Rosa Ramirez - NEEs

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terça-feira, 8 de junho de 2010

Pacientes Impacientes - Segundo Princípio - Prof. Nara Raquel Borges - ES

O texto Pacientes Impacientes, de autoria de Paulo Freire, nos faz refletir sobre como o povo está lidando com seus problemas e suas angústias. Nos faz pensar que não estamos sozinhos, nem tão pouco desamparados. Mas para que isso aconteça, temos que acreditar em nós mesmos e buscar soluções e resultados.
No segundo princípio do texto, o qual trabalhamos mais detalhadamente vimos o quanto o povo ainda busca respostas às suas angústias que não se acham no direito, nem tão pouco com coragem de cobrar por seus direitos. Falamos da justiça “Divina“! Infelizmente ainda existem pessoas que preferem se esconder atrás da “vontade Divina”ou “castigo divino“ a ter que assumir suas obrigações enquanto cidadãos de direito e deveres dentro da sociedade. Entendemos, baseadas no texto, que para essas pessoas, é muito mais fácil culpar Deus por seus fracassos quanto a ter que ir atrás de seus direitos. Por quê culpar Deus?
O ser humano encontra como saída culpar Deus por tudo que lhe acontece, pela facilidade de culpar alguém que não está presente, que não se pode ver, porque tudo o que disser não será necessário questionado, argumentado, procurando resultados concretos. Enquanto que culpando um ser humano, terá que argumentar, responder, convencer.
Baseadas no texto, montamos um teatro para a turma, a fim de transmitir nosso entendimento do segundo princípio:
O teatro mostrou a história de uma mãe que colocava sua filha menor de idade, nas ruas pedindo esmolas. Uma assistente social ao passar e perceber a menina, aproximou-se e perguntou quem era ela, onde morava, sua idade, onde estava sua mãe e porque a menina não estava na escola? A menina já acostumada ouvir diariamente os argumentos de sua mãe em relação a situação de miséria a qual viviam, respondeu à ela, que sua mãe não estava trabalhando pois “Deus“ não ouvia suas orações e não olhava para elas. Perguntando novamente onde estava sua mãe, a menina apontou que sua mãe estava no outro lada da rua. A assistente social atravessou a rua e foi conversar com sua mãe que estava fumando confortavelmente, com a vida que segundo ela, “Deus” proporcionou. Culpou Deus por sua pobreza, pelas suas angústias, enfim Deus era o grande culpado por tudo aquilo, afinal, o que mais ela fazia era ir à igreja orar e suas preces não eram ouvidas, então ela desistiu de tentar outra vida e acredita que a maneira que estava vivendo era pela vontade “Divina”.
A assistente social perguntou a ela se pelo menos tentou procurar um emprego e colocar a menina na escola. Ela respondeu que o pastor da igreja estava procurando um emprego para ela, mas acreditava que a vontade de Deus não era aquela, e sim a situação que estava vivendo no momento. Então a assistente social se ofereceu para ajudá-la, lhe encaminhando diretamente a uma agência de empregos e buscando uma vaga na escola para a menina. Ela não gostou muito da proposta, afinal ela já estava conformada com aquela vida que Deus deu para ela, se tentasse outra teria que se estressar com os homens e com a sociedade buscando seus direitos e deveres enquanto cidadã.
Esperamos ter conseguido transmitir nossa mensagem “não alienação“ e “não conformidade”. Enquanto professoras em formação e acreditando na palavra de Deus, não julgamos ser culpa de Deus pelo mundo estar como está cada vez mais individualista e com tantos preconceitos e discriminação. Acreditamos que Deus olha sim por todos, mas por todos aqueles que usam do seu “livre arbítrio” para fazer suas escolhas e os caminhos a seguir, buscando na força de Deus coragem para lutar por seus direitos e cumprir suas obrigações aqui nesta vida.

LIVRE ARBITRIO ( Biblia sagrada )
Elenita Roth/Letícia Santos/Marcela Mairesse/Mônica Araujo

Referência Bibliográfica:
Freire, Paulo - Pacientes Impacientes - Segundo Princípio

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Integração - Prof. Rossana Dellacosta - EC

Nas aulas de Educação e Corporeidade, também estou aprendendo que é preciso ter integração entre os alunos. É difícil ter uma atividade que seja somente para um ou outro aluno. Quase todas as atividades precisam de pelo menos dois alunos para serem realizadas. A maioria são jogos e brincadeiras, com o objetivo principal de integração de todos alunos. E para mim, hoje no papel de aluno, vejo como é gostoso e divertido se integrar com todos colegas, alguns jogos com uns colegas e trocando de colegas a cada jogo, bem como aquelas brincadeiras que se inciam com dois ou três alunos, e vai juntando até que fiquem todos em um grande grupo. Também deu para perceber, o quanto é difícil para alguns alunos se soltar e relaxar totalmente. É difícil demais, e as causas podem ser das mais variadas: medo que alguém esteja olhando, vergonha, algum complexo, alguma dificuldade neurológica, isso tirando os alunos que tem suas necessidades especiais, aí podem diversificar ainda mais os motivos dessa retração. São inúmeras atividades que podem ser realizadas em grupo, e também incluindo pessoas com NEEs, apenas é preciso ter muito cuidado se será necessária alguma adaptação.

Fonte Imagem: www.google.com.br

domingo, 23 de maio de 2010

Plano de Estudos - Prof. Jussara Fernández - DPA

Plano de Estudos é o documento pedagógico da escola, possibilita o PPP. Refere-se a conhecimentos (saberes, informações específicas de uma área, temas, matérias), procedimentos (fazer, competências, habilidades) e interações (atitudes ou comportamentos que expressam valores). Não pode ser apenas a listagem das matérias para estudo por disciplina.
Deve ser construído com olhar interdisciplinar, como se imaginasse um currículo vivo. Como também deve ser sempre relido, rediscutido, complementado e reformulado, sempre se apropriando do maior número possível de informações.

Bibliografia:
FILIPOUSKI, Ana Mariza Ribeiro, MARCHI, Diana Maria, SHÄFFER, Neiva Otero (org.), Teorias e Fazeres na Escola em Mudança: Plano de Estudos (PE), UFRGS, P. 35/41

Projeto de Trabalho - Prof. Jussara Fernández - DPA

Os projetos de trabalho tem a função de favorecer a criação de estratégias de organização dos conhecimentos escolares em relação ao tratamento da informação e a relação entre os diferentes conteúdos. Pode ser organizado seguindo um eixo: a definição de conceito, problema geral ou particular, conjunto de perguntas...Para abordar um destes eixos é preciso dar ênfase na articulação da informação necessária para tratar do assunto.
Deverá basear-se em uma organização dos conteúdos curriculares; uma intervenção psicopedagógica que se preocupe em como favorecer a aprendizagem e um trabalho de equipe que há muitos anos reclamava a necessidade de questionar e inovar a prática docente.
Os projetos de trabalho são uma resposta que não é perfeita, nem definitiva, nem única para que os educandos reflitam sobre sua própria prática e possam melhorá-la.
A aprendizagem se baseia no seu significado, o que é diferente dos centros de interesse, isto é, descobertas espontâneas pelos alunos. É preciso destacar que as diferentes fases e atividades que se desenvolvem num projeto, ajudam os alunos a ficarem conscientes do seu processo de aprendizagem e exige que os educadores respondam aos desafios, sendo mais abertos e flexíveis.
Com a perspectiva de globalização adotada na escola, se refletindo nos projetos de trabalho, ensina o aluno a aprender, a encontrar o nexo, a estrutura, o problema que vincula a informação permitindo assim seu aprendizado. Esta finalidade pode coincidir com objetivos finais de cada nível educativo.
A escolha do tema do projeto de Trabalho, é seu ponto de partida. Sempre partem de experiências anteriores, informações de projetos já realizados ou sendo elaborados por outras classes, e tudo isso é exposto em um painel na entrada da escola para se tornar público.
Bibliografia:
HERNÁNDEZ, Fernando, VENTURA, Montserrat, A Organização do Currículo por Projetos de Trabalho – Os Projetos de Trabalho – Ed. 5 – Artes Médicas – Porto Alegre - 1998
Imagem:
http://www.google.com.br/

quinta-feira, 6 de maio de 2010

A importância de Libras na Comunicação com pessoas surdas - Prof. André Reichert - Libras

Libras (Linguagem Brasileira de Sinais), é a linguagem utilizada para comunicação com pessoas surdas. Nunca em minha vida, pensei ser capaz de ter ao menos uma base para poder me comunicar com pessoas surdas, e agora, com algumas aulas de Libras, já tenho esta base. Não é muito complicado nem difícil. É que para se comunicar em Libras, as pessoas que são ouvintes, precisam ficar atentas, porque nesta comunicação, se perder um movimento pode interpretar de forma errada. Pela configuração das mãos, tem movimentos muito parecidos, porém com significados diferentes. A posição dos dedos e das mãos é que devem ser observadas para entender. É preciso prestar muita atenção, porque os movimentos são um tanto rápidos, e para se comunicar melhor, também é preciso praticar para fazer os movimentos da mesma maneira. Os movimentos devem ser feitos como se estivesse escrevendo, da esquerda para a direita, a fim de facilitar a interpretação. Hoje, Libras já é considerada mais uma língua, isto é: se souber português e libras, a pessoa é bilingüe, mas para isso é preciso curso completo de Libras.

Segue o alfabeto de Libras:

segunda-feira, 3 de maio de 2010

"Ouvir o Corpo" - Prof. Rossana Dellacosta - EC

Ouvir o corpo, que expressão estranha à primeira vista. Expressão essa, muito pouco usada no dia a dia, relaxar é mais conhecida, mas não é a mesma coisa. Relaxar é apenas fazer exercícios de relaxamento, principalmente após ginástica, musculação...Enquanto ouvir o corpo, é ter a sensibilidade de aprender a escutá-lo e o discernimento para obedecê-lo. Na primeira vez que ouvi este termo, achei estranho, e quem sabe, até engraçado, mas durante as aulas de Educação e Corporeidade, consegui chegar à conclusão, que se soubesse disso há mais tempo, certamente teria um corpo bem mais saudável. Principalmente pelo stress e correria de hoje em dia, não paramos às vezes nem para comer, quem dirá ter tempo para se concentrar e ouvir o corpo. Sim hoje eu posso dizer que as pessoas que conseguem ouvir seu corpo, são mais saudáveis, porque ouvindo ele irão saber os seus limites, e estará em suas mãos, decidir por aceitar os limites e ter mais saúde física, ou simplesmente ignorar o que ouviu, e aí aguentar as consequências, que normalmente são dores mais fortes, porque as mais fracas são o aviso que está passando de seus limites. No final, o que importa mesmo é que todos conheçam seu corpo e saibam respeitar seus limites.

Fonte Imagem: www.google.com.br

Fundamentação Filosófica (Síntese) - Prof. Rosa Ramirez - NEEs

A Declaração Universal dos Direitos Humanos, se fundamenta no reconhecimento da dignidade de todas as pessoas e na universalidade (porque a condição da pessoa é requisito único para a titularidade de direitos) e indivisibilidade (porque os direitos civis e políticos são conjugados aos direitos econômicos, sociais e culturais). Atualmente a atenção aos direitos humanos vê a pessoa como sujeito de direito, respeitado em suas peculiaridades e particularidades.
Pelos princípios, uma sociedade inclusiva sinaliza a necessidade de se garantir o acesso e a participação de todos, a todas oportunidades, independentemente das peculiaridades de cada indivíduo ou grupo social. A identidade pessoal e social é construída na trama das relações sociais que permeiam sua existência cotidiana. Tem que se esforçar para que as relações entre os indivíduos se caracterizem por atitudes de respeito mútuo, representadas pela valorização de cada pessoa em sua singularidade.
A escola inclusiva é espaço de construção de cidadania, tendo assim, alguns direitos e deveres, porém quando estes falham em algum ponto, é falta por falta de comprometimento da família, da comunidade ou do governo. Porque ao meu ver, para realmente ser inclusiva, é primordial o trabalho em conjunto e em sintonia de todos. Para efetivar a educação para a paz, em primeiro lugar é preciso todo o mundo tomar consciência, que todos somos iguais, cada um com suas diferenças, independente de quais sejam estas.
Historicamente a deficiência era considerada um fenômeno metafísico, determinado pela possessão demoníaca ou pela escolha divina. No Brasil, as primeiras informações sobre pessoas com deficiência são da época do Império.
A década de 60 é caracterizada pelo intenso movimento mundial de defesa dos direitos das minorias. Instituição total era um lugar de residência e trabalho, onde grande número de pessoas, excluído pela sociedade mais ampla, por longo período, levava uma vida enclausurada e formalmente administrada. Entre as décadas de 60 à 70 alguns dos principais fatos marcantes foram: *busca de novo modelo para tratar deficiência; *pessoas diferentes passaram a ser capacitadas para viver em espaço comum; *passaram a oferecer serviços de avaliação e reabilitação globalizada. Já na década de 80 o que marca são os avanços da medicina e novos conhecimentos na Educação e na década de 90 o que marcou foi a diversidade que enriqueceu e humanizou a sociedade, quando reconhecida, respeitada e atendida em suas peculiaridades.
Ficou conhecido como “Paradigma de Suportes” a ideia da necessidade de construção de espaços sociais inclusivos, ou seja, organizados para atender todas características e necessidades do cidadão, inclusive os com necessidades especiais.
O Brasil tem demonstrado boa vontade em incluir a todos, porém pelo que temos visto está agindo de forma errada principalmente porque não esclarece e nem faz questão de esclarecer os direitos dos cidadãos.
Sobre a Declaração Universal dos Direitos Humanos, destaco o artigo 1º e 2º “Todos os seres humanos nascem livres e iguais, em dignidade e direitos...sem distinção alguma, nomeadamente de raça, de cor, de sexo, de língua, de religião, de opinião política ou outra, de origem nacional ou social, de fortuna, de nascimento ou de qualquer outra situação.” Me chama atenção pelo texto ser muito claro e bonito, mas na realidade, infelizmente, existem fortes preconceitos em relação a tudo isso, alguns que levam à prática de discussões e até assassinatos.
A Declaração de Jomtien aconteceu em março de 1990 na Tailândia. Fala que “a educação fundamental é um direito de todos, mulheres e homens, de todas as idades, no mundo inteiro”, bem como entende que a educação é de fundamental importância para o desenvolvimento das pessoas e das sociedades. Nessa Declaração, o Brasil assumiu, perante a comunidade internacional, o compromisso de erradicar o analfabetismo e universalizar o ensino fundamental no país.
A Declaração de Salamanca aconteceu na Espanha, em junho de 1994 e teve como objetivo específico a atenção educacional aos alunos com necessidades educacionais especiais. Escolho os itens a seguir:
*Todas as crianças, de ambos os sexos, tem direito fundamental à educação e que a elas deve ser dada a oportunidade de obter e manter um nível aceitável de conhecimentos:
*Cada criança tem características, interesses, capacidades e necessidades de aprendizagem que lhe são próprios;
*As pessoas com necessidades educacionais especiais devem ter acesso às escolas comuns, que deverão integrá-la numa pedagogia centralizada na criança, capaz de atender a essas necessidades. Escolhi estes itens porque todos falam que todos tem o direito de frequentar a escola, e esta devem se adaptar às necessidades de cada ser humano, é muito bonito, mas infelizmente, está só no papel.
Vendo o Brasil hoje, acredito que ele não conseguirá cumprir todas as metas da Assembléia Geral das Nações Unidas sobre a Criança até 2015, pelo simples fato de que já se passaram mais de cinco anos e o Brasil está muito longe de conseguir que todas as crianças tenham acesso ao ensino primário de boa qualidade, gratuito e obrigatório até que terminem seus estudos.
A Convenção da Guatemala fala que as pessoas portadoras de deficiência têm os mesmos direitos humanos e liberdades fundamentais que outras, e nestes direitos, está incluído o de não ser discriminado pela sua deficiência.
Os dispositivos legais que orientam as políticas públicas e a prática social são:
Constituição Federal (1988); Estatuto da Criança e do Adolescente (1990); Lei de Diretrizes e Bases da educação nacional (1996); Política Nacional para A Integração da Pessoa Portadora de Deficiência – Decreto 3298 (1999); Plano nacional de Educação (2001) e Convenção Interamericana para Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Contra Pessoas com Deficiência (2001).
Pela Constituição Federal cabe ao município autonomia política para tomar decisões e implantar os recursos e processos necessários para garantir melhor qualidade de vida aos cidadãos que nele residem.
O Estatuto da Criança e do Adolescente, no artigo 53, diz que: III – acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência, este foi o escolhido, porque o Estatuto já está com 20 anos, e isto para desiludir mais a população isto não acontece, vejo isto por Porto Alegre, que na época de matrículas em escolas estaduais, os pais amanhecem em filas, e na hora de ver, muitos conseguiram para escolas em outro extremo da cidade.
No Decreto 3298/99, destaco o seguinte: I – Desenvolvimento de Ação Conjunta do Estado e da sociedade civil, de modo a assegurar a plena integração da pessoa portadora de deficiência no contexto socioeconômico e cultural. Destaquei este porque o Estado não tem esta ação conjunta com a sociedade, e existe muita discriminação ainda.
No Plano Nacional de Educação, destaco: da formação inicial e continuada dos professores para atendimento às necessidades dos alunos pelo fato de que tem muitos professores que tentam essa formação e o Estado não oferece, bem como tem os que nem querem saber de se atualizar para se capacitar a fim de atender todos alunos.
Na Convenção Interamericana é outra que cita que tomará todas atitudes para eliminar qualquer tipo de discriminação, no papel o texto é excelente, mas pelo que vejo, a discriminação anda bem em todos os lugares no Brasil.
Nas Diretrizes Nacionais fala da universalização do ensino e atenção à diversidade é outro texto com palavras muito bonitas, mas na prática não acontece.
Os Saberes e Práticas da Inclusão apontam para a necessidade de apoiar as creches e as escolas de educação infantil garantindo à população condições de acessibilidade e recursos apropriados, seria tão bom se isso se cumprisse, quando tem, fazem horário comercial ou menos ainda, aí não resolve muito para os pais que trabalham.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Projeto Político Pedagógico - Prof. Jussara Fernández - DPA

(Fonte Imagem: http://www.google.com.br/)
Para reflexão em torno do PPP é preciso: refletir sobre finalidades da escola, definir seus caminhos, contar com o envolvimento e compromisso coletivo. O PPP nasce da própria realidade, prevê condições para desenvolvimento e avaliação, exige ação coletiva articulada, e sua construção é feita devagar, passo a passo e sempre, de acordo com a realidade.
Pela nova LDB o PPP tem que considerar as questões reais da escola, ter uma concepção de ser humano, sociedade, conhecimento e aprendizagem e também dar uma nova identidade à escola.
O PPP deve ser dinâmico, democrático e participativo, exigir esforço coletivo e comprometimento, ter mudança nas formas de gestão e de organização.
O PPP é a carta magna da escola, e toda escola deve, por lei, ter seu PPP que é a carta de navegação da escola. Sua construção deve ser coletiva, ter compromisso político-social do pedagogo, construção, autonomia, identidade, inovação, singularidade, reflexão, participação e compromisso.

Bibliografia:
VEIGA, Ilma Passos Alencastro (org.), Projeto Político Pedagógico da Escola: uma construção possível. São paulo, Papirus, 2002. 14 Ed.

domingo, 21 de março de 2010

Inclusão Afetiva

   Por quê é tão necessário falar em inclusão? Simplesmente porque existe a exclusão. Se não fosse isto, não haveria necessidade da inclusão.
E, para falar em inclusão, primeiro é importante saber o que é inclusão. E, antes ainda, é preciso eliminar a palavra preconceito, pois este é uma das maneiras de excluir as pessoas, por vários motivos: cor, religião, política, entre outras. Aí partimos para a inclusão dos NEEs - portadores de necessidades especiais, que são várias, como por exemplo: deficiência visual, deficiência auditiva, síndrome de down, deficiência física, hiperatividade, etc.
   Para incluir NEEs, não é preciso fazer tudo por eles, e sim incentivá-los a fazer tudo que estiver a seu alcance, de acordo com sua diferença. Para isso, é preciso as escolas, educadores, pais e comunidade se adaptar e aprender como lidar com estas diferenças. Para haver inclusão, não podemos chamá-los de anormais, incapazes, devemos sim tratá-los com naturalidade.

Mônica Araujo